terça-feira, 22 de setembro de 2009

Nascemos programados para crer?

O jornal inglês, Sunday Times, na sua edição eletrônica, publicou recentemente uma matéria com titulo "We are born to believe in God", em que apresentava pesquisas científicas sobre uma "predisposição fisiológica" das pessoas em acreditar em Deus e possuir sentimentos religiosos.


A esse respeito, o blog Soli Deo Glória (aqui) ressalta a parcialidade e reducionismo dessa linha de pesquisa, que procura diminuir o valor da fé a um ímpeto primitivo e incontrolável (como se isso, em si, já não fosse uma contradição).


Abaixo, reproduzo os comentários do amigo blogueiro:


O jornal Times de Londres apresentou no referido artigo a última 'pesquisa' que 'demonstra' que as pessoas não são capazes de controlar suas tendências irracionais e simplesmente têm que acreditar em Deus... O artigo faz declarações dúbias como: 'Este trabalho é suportado por outros que encontraram evidências de que os sentimentos e experiências religiosas estão ligados a áreas específicas do cérebro'. Eles sugerem que as pessoas são programadas para possuirem sentimentos de espiritualidade provenientes de nada mais que atividade elétrica nessas regiões.


Sendo assim, alguém poderia dizer:




"Pensamentos ateístas não são nada além de atividade elétrica em certa regiões 'racionais' do cérebro."


"A paixão de William Wilberforce para acabar com a escravidão não era nada mais que atividades elétricas em certas regiões "misericordiosas" do seu cérebro"


"O ódio dos terroristas nada são do que atividades elétricas em seus cérebros"


Contudo, estes "cientistas" não fazem tais assertivas. Que não consideremos essas coisas como ciência.

Um comentário:

  1. Isso é típico da ciência ocidental. Querer reduzir a inefabilidade da experiência humana a variáveis controláveis em um laboratório. Localizar detrminados tipos de experiencia a areas e impulsos específicos do cérebro é perigoso, pois pode abrir espaço para algumas praticas extremamente violentas, como é o caso da eletroconvulsoterapia, que tem voltado`à moda.

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